Sem moralidade, integridade e verdade, nada feito.
Ética é uma palavra antiga que só agora virou moda no Brasil. Antigamente, ensinava-se uma teoria cínica segundo a qual o comportamento dos cidadãos é regido por dois tipos de princípios: os legais e os morais.
O que está escrito na lei é obrigatório, quem desobedecer sofre a penalidades. Já no caso dos princípios morais, a situação é outra: obedece quem quer e, no máximo, os desobedientes se expõem ao desprezo da sociedade.
Nessa concepção, matar, roubar, desviar dinheiro de obras públicas, falsificar assinatura em cheque é crime. Pode dar cadeia. Já mentir, trair, ou um governante manter amigos como ministros e auxiliares desonestos e incompetentes, é uma questão pessoal. Como o caso dos responsáveis pelos longos meses de apagão aéreo, de que resultaram os dois maiores desastres de aviação do Brasil. Os diretores da Anac e da Infraero, além de impunes, receberam condecorações. Quem não tiver escrúpulo e estiver disposto a afrontar o desprezo da sociedade pode tudo: mentir, trair, usar cargos públicos ou permitir que a má administração do trafego aéreo mate 200 pessoas num único desastre. Ou que faça o gesto obsceno — toc-toc-toc — como fez o principal assessor do presidente Lula, celebrando a revelação de que, além da culpa comprovada dos órgãos do governo, a companhia aérea também pode ter falhado no desastre das 200 mortes. Portanto, não se podia reclamar do governo. Seria possível celebrar alguma vantagem política sobre o cadáver de 200 homens e mulheres? E logo um assessor do Presidente da República! Uma demonstração explicita de falta de ética.
A sociedade passou a exigir dos candidatos e partidos, dignidade, transparência nos negócios, vida honrada, coisas não escritas nas leis, mas que se convencionou denominar ética, na língua que o povo entende. Moral e ética são conceitos diferentes. Foram matéria de reflexão de grandes filósofos, como Spinosa e Kant, os mais citados quando o assunto é ética.
Em 2002, Lula e o PT ganharam as eleições comandando uma guerra santa em que eles eram éticos e os adversários não prestavam. Mas, bastou ganhar as eleições, mudaram de opinião. Os brasileiros
votaram na ética e elegeram a corrupção.
Os DEMOCRATAS apostam na ética.
O que propõem o DEMOCRATAS:
1. Sem ética – que quer dizer moralidade, integridade, compromisso com a verdade e respeito — nada feito. (Ética é a melhor vacina contra a corrupção, o roubo e a mentira e deve ser exigida como princípio em todos os atos políticos).
2. Reentronizar o conceito de ética na prática política brasileira, recuperando-a do equívoco a que foi lançada pelo golpe petista (A Fundação Liberdade e Cidadania, criada para dar suporte ideológico às atividades dos DEMOCRATAS, estabeleceu como prioridade a promoção da ética).
3. O compromisso ético vai além do respeito aos dinheiros públicos e implica na fidelidade às promessas eleitorais — que devem ser compridas tais como foram enunciadas nas campanha para conquistar votos – e aos pactos com outros partidos, baseados em idéias e programas e não em cargos, na base do toma-lá-dá-cá . (Justamente o contrário dos métodos adotados pelo Governo Lula para arregimentar sua famosa “base” no Congresso).
4. “Coligações”, “coalizões”, “frentes”, “composições”, “acordos” entre partidos e candidatos devem ser antecedidos, obrigatoriamente, pela revelação clara, e por escrito, das motivações e compromissos assumidos nessas composições. (Os DEMOCRATAS pretendem fundar um novo estilo de fazer alianças na política brasileira: assumem o compromisso ético de não fazer coligações, apoiar candidatos, ou assumir contrapartidas de pactos para receber apoios sem torná-los público de forma clara e transparente).
5. A corrupção não deve ser considerada uma fatalidade, nem deve ser tolerada. Essa história de nivelar todo mundo — “ atire a primeira pedra quem não for corrupto na política” — é argumento de corrupto cínico. (Corrupção não é fraqueza humana, para ser tolerada, é crime intencional, para ser condenado).
6. Parlamentar ou detentor de qualquer mandato ou comissão pública conquistada em nome do partido tem compromisso ético de respeitar e solidarizar-se com os princípios e orientações partidárias. (Deve ser expulso do partido, se desonrar, negar ou trair tais princípios e orientações).